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Glossário do BTT

Quero agradecer ao Forum BTT de onde tirei esta informação.
Quadro:

Basicamente os nomes dos tubos de um quadro rigido


Quadro=Frame
Tubo Horizontal=Toptube
Testa=Headtube
Tubo Diagonal=DownTube
Escora Superior=Seatstay
Escora Inferior=Chainstay
Apoios das Bichas=Housing Stops
Apoio dos travões=Brake Bosses
Ponteira=Dropout


Funcionamento dos sistemas

4-Bar Linkage


Rodas:

Os nomes dos vários componentes normais de uma roda (acho que o pneu e a câmara de ar toda a gente sabe o

que é ou querem exemplos? )



Roda=Wheel
Aro=Rim
Raio=Spoke
Cabeça do raio=Nipple
Cubo=Hub
Cubo Dianteiro=Front Hub
Cubo Traseiro=Rear Hub
Aperto Rápido=Quick Release
Pneu=Tyre
Camara de Ar=Inner Tube
Fitado Aro=Rim Tape
Eixo=Axle
Cepo=Freehub Body
Superficie de Travagem=Braking Surface(Rim Sidewall)



Os componentes mais comuns vistos mais ao pormenor. Existem outros de diferentes formatos mas menos usuais

(como raios de várias espessuras, outros formatos de nipples, etc...)





Alguns exemplos de cubos para travão de disco, nos 2 formatos mais comuns (Centerlock e IS)





Suspensão:

Os nomes das partes das suspensões mais comuns. Normalmente a diferença que existe entre marcas/modelos é

nas regulações ou onde estas são feitas (Onde regulam a recuperação, onde enchem de ar, etc...).


Suspensão=Suspension Fork
Coluna de Direcção:Steering Tube, Steerer
Coroa=Crown
Pernas=Fork Legs
Bainhas=Lower Legs
Arco=Arch
Bloqueio Remoto=Remote Lockout
Suportes para V-brake=V-brake Posts
Suporte para Disco=Disc Brake Tab



Amortecedor:

Dois amortecedores e principais partes





Direcção:

Os componentes da direcção.


Guiador=Handlebar
Guiador Recto=Flat Bar
Guiador Sobre-elevado=Rizer Bar
Avanço=Stem
Abraçadeira do Guiador=Handlebar Clamp
Abraçadeira do Tubo de Direcção=Steerer Clamp
Punhos=Grips
Extensões de Guiador=Barends
Caixa de Direcção=Headset
Espaçadores de Direcção=Headset Spacers
Aranha de Direcção=Star Nut



Selim:

Os componentes relacionados com o selim


Selim=Saddle
Carris=Rails
Espigão de Selim=Seatpost
Abraçadeira do Espigão=Saddle Clamp
Recuo=Offset
Aperto de Espigão=Seatpost Clamp
Espigão de Selim com amortecedor=Suspension Seatposts



Pedais:

Vários tipos de pedais e peças associadas


Pedais=Pedals
Pedais de Plataforma=Platform Pedals
Encaixes=Cleats



Travões:

V-brakes e manetes


Travões=Brakes
Manetes=Brake Levers
Calços=Brake Pads
Calços Recarregáveis=Cartridge Holder
Recargas para Calços=Cartridges
Fole de protecção=Rubber Shield



Travões de disco



Travões de Disco=Disk Brakes
Manete=Brake Levers
Pinça=Brake Caliper
Pistão=Piston
Pastilhas=Brake Pads
Disco=Disc/Rotor
Adaptadores=Adaptors
Bicha=Brake Hose


Transmissão:

Pedaleira:


Pedaleira=Crankset
Movimento Pedaleiro=Bottom Bracket
Cranques=Crankarms
Cremalheiras=Chainrings
Parafusos das Cremalheiras=Chainring Bolts




Cassete e corrente:


Cassete=Cassette
Cremalheiras=Sprockets
Espaçadores=Sprocket Spacers
Anel de Fixação=Lock Ring
Corrente=Chain
Pinos de Corrente=Connecting Pin



Desviador dianteiro:


Desviador Dianteiro=Front Derailleur
Placa Interior=Inner Plate
Placa Exterior=Outer Plate



Manípulos:


Manipulos=Shifters
Mnipulos de Punho=Grip Shifters




Desviador Traseiro:


Desviador Traseiro=Rear Derailleur
Caixa=Cage
Roldanas=Pulleys, Upper/Lower Jockey Wheels


Troca de Pneus

Boas, depois de ter andado um par de vezes na minha jinga nova....havia qq coisa que me não estava bem.....os pneus....uns continental 2.4 que faziam um atrito de tal maneira que me deixavam com os bafos de fora so para pedalar em terreno plano :). para descer davam segurança mas o resto vai lá vai.

após me aconselhar com pessoal conhecedor destas andanças comprei um WTB warewolf (fica a review em baixo). Digam o que acham. fiz bem na troca? depois de os testar logo informo.

PS: os que comprei foram 2.1 não 2.5 como mostram na review.

Review:
WTB created the Weir Wolf tire for “Mr. All Mountain” Mark Weir. A man who actually enjoys grueling all mountain events like the Downieville DH (a 15 mile downhill with a 4000' descent) and the Hell Ride (a six to eight hour event, covering 60-80 miles and 10,000 feet of climbing). So how does a tire that's designed by some one so crazy hold up for the average Joe?

Read on to find out.
Tires can be the most under rated part of a mountain bike. A lot of people when asked what kind of tires they need reply “Just give me something that's round and rolls.” In reality tires can be the difference between an awesome ride and a “don't ask” ride.

When I was in the market for a new set of tires for my all mountain free-ride bike the number of choices was mind boggling. I was looking for something that rolled fast, climbed well, and could cope with the riding conditions on my local trails in the Chilliwack area. After trying a few different sets I was left with the impression that I would never find “THE” tire for me. So when I was approached with the opportunity to test a pair of the WeirWolf tires from WTB I knew I had to jump at the chance to try them out.

The tire is offered in three models, UST ($70), Race ($60), and Comp ($30). The race offers an aramid bead, WTB DNA rubber, a lightweight casing, and weighs in at 760g (1.68lbs) for the 2.5 version.

The best way to explain the performance of the WeirWolf is to split it up into three categories: Climbing, descending, and cornering.

Climbing
This is where the Wolf shows its teeth. With its aggressive closely spaced center tread it seemed that no matter how steep or rocky the terrain it hooked up well and refused to let go. The first time climbing with them, one is able to make the steepest assent up well worn logging roads and trails with out loosing traction.

Cornering
Riders who already attack corners with confidence will be pleased with the WeirWolf's performance. Those who take a more relaxed attitude to corners will have to adjust their riding style in order to get the best performance out of the tire. When cornering, the tire does take some time to get use to. It may feel unstable to some because of the tread's transitional pattern from the inner to outer lugs. If the rider does not attack corners at an aggressive lean angle, the tire will settle into the unstable transitional area instead of the aggressive biting outer lugs. Once you get into the habit of cornering aggressively the tire grabs well and holds on till the corner is finished.

Descending
When descending the tread design works well as the closely spaced center tread allows it to roll fast and smooth. It was easy to pick a line and stick to it and it gives the rider a good sense of stability due to the large contact area that you would expect from a 2.5 inch tire. When you have to come to a stop the shovel like braking surface allows the tread to sink into the trail and stop both rider and bike on a dime.

Who Is The Weir Wolf For?
This tire is designed for all mountain riders who view the uphill climb to the trail head enjoyable rather than a pain in the butt. The tire performs well in all the category's listed above. The only down side is that it may take some a bit longer to adjust to how aggressive the tire needs to be treated to achieve its full potential in the corners. Over all the WeirWolf offers another good offering for the All Mountain crowd and I wouldn't be surprised if you see the Wolf's tread mark more often in the mud on a trail near you.

Técnicas no BTT

Árvores Caídas
Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo com velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".

Valas
As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas. Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

Lama
O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida
Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança manualmente. Coloque a bicicleta num ângulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

Descidas
As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os obstáculos surpresa fazem um cokteil explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte. Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática. Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito grave.A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.

Areia
Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de ser uma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandes estragos na mecânica da bicicleta. Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene uma velocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O mais importante é não perder o balanço. Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder o equilíbrio. Seja confiante. Agarre o guiador com firmeza, não coloque muito peso sobre a roda da frente e evite andar aos zigue-zagues. Se a extensão de areia for grande não hesite, desmonte da bicicleta e atravesse-a a pé. Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muito agradecido. (Fazer o resto do passeio com a corrente a ranger, não vai ser muito agradável). Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldade em arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente, desviador e mudanças.

Subir
As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois, durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.ConclusãoQuer tenha muita ou pouca prática, o mais importante é tirar o máximo prazer da sua bicicleta. Não ultrapasse os seu limites e terá longas horas de prazer e vontade sempre renovada de voltar a pegar na sua máquina para mais umas voltas.

Disciplinas no BTT


XC | Cross Country




Definição: modalidade de competição onde o baixo peso da bike é o mais importante. As bikes de XC podem ser utilizadas também em lazer, mas são menos confortáveis. Existem muitas, baratas, mas pesadas.

Características principais: as bikes são muito leves, por isso não têm suspensão atrás (mas podem, e existem muitas), os componentes são ultra-leves e sacrifica-se a rigidez de alguns deles, como das rodas. Os ângulos são muito agressivos e a posição de condução muito deitada. Algumas marcas optam por travões V-brake porque são mais leves.

Utilização principal: circuitos onde se quer agilidade e rapidez de aceleração, onde o trilho não é demasiado irregular. Também é utilizada no dia-a-dia por quem procura uma bike abaixo dos 10 kg para fazer boas médias e atacar as subidas.

Mas também permite: fazer Maratonas e Enduro

Limitações: nas Maratonas fica limitada pelo escasso conforto e pela posição de condução muito agressiva. No Enduro, muitos dos componentes estão perto do limite de resistência.


MX | Maratonas




Definição: bicicletas para provas mais longas (desde 60 a mais de 100 km) em que já é benéfico ter uma bike de suspensão total com cursos entre os 90 a 120 mm atrás. No entanto, há construtores que catalogam rígidas como bikes de maratona devido à posição de condução.

Características principais: posição de condução um pouco mais descontraída, componentes leves mas confortáveis (selim e guiador elevado), para enfrentar as grandes distâncias.

Diferenças para a categoria anterior: mais 20 a 30 mm curso atrás e à frente; é mais frequente utilizar travões de disco; posição de condução um pouco mais relaxada devido aos ângulos menos agressivos.

Utilização principal: provas ou passeios de mais de três/quatro horas de duração em pisos mais irregulares

Mas também permite: XC com mais conforto e Enduro.

Limitações
: no XC o peso é o principal obstáculo (para quem se importa), no Enduro, é a resistência dos materiais quando são muito “light”.


Enduro




Definição: passeios ou pequenas expedições onde os trilhos são bastante acidentados e já é necessário algum conforto e segurança extra, que vamos conseguir com maiores cursos e componentes mais confortáveis e resistentes.

Características principais: cursos entre os 120 e os 150 mm; componentes mais resistentes, posição de condução mais descontraída, pesos na ordem dos 13 a 16 kg, consoante o preço da bike.

Diferenças para a categoria anterior: mais curso, mais resistência geral, posição de condução mais favorável para grandes distâncias e trilhos técnicos/irregulares

Utilização principal: trilhos com muitas pedras ou raízes, passeios de longa distância, e algumas descidas animadas

Mas também permite: All Mountain, 4X, XC e Maratonas

Limitações: No 4 X poderá ser a geometria, porque o equipamento e o curso muitas vezes são semelhantes, claro que é para pilotos experientes e com condução suave; no All Mountain peca pela menor resistência dos materiais e pouco curso; no XC e Maratonas, o peso e a posição de condução são os “contras”, especialmente a subir.



AM | All Mountain ou Freeride Light




Definição: para trilhos difíceis com descidas, alguns saltos e pequenos drops mas em que é preciso pedalar e até subir sem grandes sofrimentos.

Características principais: a partir desta categoria, as bikes já começam a descer melhor do que subir! Geometria para descer, cursos generosos, materiais resistentes mas leves, elevada polivalência.

Diferenças para a categoria anterior: mais curso, mais peso, posição de condução mais estável e confiante, material mais resistente

Utilização principal: trilhos muito técnicos e irregulares com saltos, drops, descidas, pedra, etc. mas sem grandes excessos!

Mas também permite: Enduro, Maratonas e Freeride

Limitações: no Freeride muitas vezes são os amortecedores utilizados (a ar e pouco resistentes) e alguns componentes leves, como as rodas, guiador ou espigão; no Enduro praticamente não têm limitações, apenas são um pouco mais pesadas; quem não tiver dinheiro para duas bikes (ou mais) uma boa All Mountain de 14 kg permite fazer uma maratona para quem não tem objectivos de vencer e ainda utilizá-la no dia a dia para passeios mais agressivos!



FR | Freeeride




Definição: bikes para descer e curtir uns saltos e drops com segurança mas com preços acessíveis (ou não) e ainda com alguma capacidade para pedalar.

Características principais: cursos entre 170 e 200 mm, suspensões de coroa simples ou dupla, duplo prato pedaleiro e um peso abaixo dos 20 kg

Diferenças para a categoria anterior: mais curso, materiais mais resistentes, geometria mais confiante

Utilização principal: saltos, drops, manobras e grandes descidas

Mas também permite
: All Mountain e DH

Limitações: No DH poderá ser o curso e a eficácia do sistema de suspensão traseiro da bike, que normalmente é mais indicado para absorver grandes pancadas e menos para “comer” com muita sensibilidade todas as pequenas irregularidades do circuito; no AM é o peso e a capacidade para pedalar, especialmente a subir, que limitam o gozo!


FRX | Freeride extreme


Definição: drops gigantes, grandes saltos… “Bender style”, e não só

Características principais: bikes muito reforçadas no quadro e que utilizam componentes à prova de bala. Os cursos podem chegar aos 270 mm atrás e 300 mm à frente, com a Marzocchi Super Monster.

Diferenças para a categoria anterior
: mais peso, mais reforços no quadro e componentes muito resistentes

Utilização principal: voar sem paraquedas!

Mas também permite
: DH e FR

Limitações
: em DH, as limitações são o peso excessivo (chegam aos 30 kg); em FR, além do peso excessivo, têm curso a mais e não se “deixam” pedalar se for preciso fazer uns metros a subir ou mesmo em plano



DH | Downhill




Definição: para pistas de DH onde o objectivo único é descer

Características principais: cursos entre os 200 e os 240 mm, pesos entre os 17 e os 21 kg

Diferenças para a categoria anterior: suspensão traseira mais eficaz em termos de sensibilidade; na teoria, não precisam de ser tão reforçadas nalguns componentes, por isso é que algumas conseguem chegar a pesar apenas 17 kg (ou mais, nos protótipos de pilotos de topo)

Utilização principal: descidas de DH, em competição ou não

Mas também permite
: FR e Extreme FR

Limitações: em FR, a limitação poderá estar na escolha de alguns componentes menos resistentes se és daqueles que quer ter uma bike de DH leve. Em Extreme FR, esses mesmos componentes, e o próprio quadro, podem não aguentar algumas brincadeiras mais “no limite”.



4X | Street | Dirt




Definição: bikes para saltos tipo Dirt, Tables, “step ups” mas também para corridas de 4X ou para atacar os muros, escadas e outros obstáculos da cidade. Existem algumas diferenças de componentes se quisermos criar bikes específicas para estas três categorias.

Características principais: Nas de 4X, podem inclusive ter suspensão atrás (100 a 140 mm), o equipamento não precisa de ser muito robusto, os pneus devem rolar bem e, à frente, o curso não precisa de ultrapassar os 120 mm. Para Street, as rodas e os componentes são os mais robustos que houver, as suspensões têm mais curso (há quem use dupla coroa!) e alguns recorrem a singlespeed. Para Dirt, quer-se uma bike leve mas robusta. Os quadros muitas vezes são em Cromoly (como em Street), muitos utilizam singlespeed e apenas um travão (atrás).

Utilização principal: skate park, pistas de saltos, a rua, pistas de 4X

Mas também permite: XC lazer, Enduro, Freeride light

Limitações: dado o peso e geometria, não são muito práticas para utilizar em XC, mas dá para safar. Também ficam limitadas numa utilização de Freeride pela falta de suspensão traseira e pouco curso da dianteira, porque de resto a geometria é favorável e a resistência do material é elevada. Em Enduro, a falta de conforto e curso é o principal contra, uma vez que os cerca de 14 kg de média destas bikes não é exagerado.

E pronto, básicamente é isto. Depois de ler isto, toda a gente vai saber a diferença entre uma XC e uma DH.

Guia de principiantes de BTT

Guia para principiantes do BTT

Por muita vontade que tenha em agarrar na sua nova BTT e ir para os montes rasgar trilhos, seja prudente e paciente. Comece com percurso fáceis e não muito longos. Vá aumentando de dificuldade da mesmo forma que vai ganhando confiança. A corpo precisa de tempo e prática para se habituar aos andamentos do BTT. Seja paciente. Quando for para sítios mais isolados, nunca vá sozinho. Não se esqueça de lavar uma câmara de ar suplente, a bomba e se possível um pequeno kit de ferramentas essenciais.

Equipamento:

Bicicleta: Como não podia deixar de ser

Capacete: Nunca ande sem capacete. Pode salvar-lhe a vida. Já vi companheiros meus, com o capacete completamente partido (depois de uma queda), mas com um sorriso de orelha a orelha. Os capacetes mais recentes são tão leves que depois de nos habituarmos, até nos esquecemos que os temos colocados. São bem ventilados, seguros e muito atraentes, dando um visual muito raicing e inconfundível a quem os traz.

Óculos: Estão para os olhos como o capacete para a cabeça. Não servem apenas para proteger dos raios ultra violetas, mas também dos insectos, ramos, pó, pedras e vento.

Luvas: Protegem as mãos não só do frio, mas também das quedas e das vibrações do guiador.

Sapatos: Mesmo com pedais normais deve utilizar sapatos próprios, com sola rija para melhorar o rendimento da pedalada. Evite sapatos com atacadores que podem prender-se nas cremalheiras (rodas dentadas da pedaleira) ou pedais.

Calções: Os calções de ciclista são fundamentais para passar longas horas em cima da bicicleta. Se não gosta da de calções de lycra pode encontrar calções com aspecto mais tradicional, mas com o indispensável reforço acolchoado para evitar dores na zona das virilhas.

Camisola: As camisolas de ciclista, feitas em tecido especial são garantia de conforto, quer ande sob sol, calor, frio, chuva ou vento. O seu tecido funciona como uma segunda pele, libertando o suor, mantêm-nos secos e quentes. Para além disso são muito resistentes, protegendo-nos em caso de queda, e não rasgam quando ficamos presos em ramos de arvores ou silvas. Evite andar com T-Shirts de algodão no verão ou camisolas de lã no Inverno. Experimente e depois saberá porquê.....

Técnicas básicas para a prática do BTT

Árvores Caídas

Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo a velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".

Valas

As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas. Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

Lama

O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida

Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança manualmente. Coloque a bicicleta num angulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

Descidas

As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os obstáculos surpresa fazem um cokteil explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte. Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática. Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.

Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito grave.

A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.

Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.

Areia

Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de ser uma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandes estragos na mecânica da bicicleta. Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene uma velocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O mais importante é não perder o balanço. Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder o equilíbrio. Seja confiante. Agarre o guiador com firmeza, não coloque muito peso sobre a roda da frente e evite andar aos zigue-zagues. Se a extensão de areia for grande não hesite, desmonte da bicicleta e atravesse-a a pé. Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muito agradecido. (Fazer o resto do passeio com a corrente a ranger, não vai ser muito agradável). Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldade em arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente, desviador e mudanças.

Subir

As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois, durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.

Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.

Conclusão

Quer tenha muita ou pouca prática, o mais importante é tirar o máximo prazer da sua bicicleta. Não ultrapasse os seu limites e terá longas horas de prazer e vontade sempre renovada de voltar a pegar na sua máquina para mais umas voltas.

Boas pedaladas.

Caracteristicas dos Materiais!

CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES MATERIAIS


A introdução destes materiais na industria das bicicletas mundial surge principalmente devido á corrida ao desarmamento ocorrida nos finais da década de oitenta. Muitas pequenas empresas que trabalhavam para a indústria do armamento e aeronáutica tem que se voltar para outras áreas e é aqui que surge uma industria em franco ressurgimento a da bicicleta.


CROMO-MOLIBDÉNIO - O cromo-molibdénio é uma liga de aço. A grande vantagem deste material em relação ao aço é o do seu menor peso e elevada resistência. Para a utilização em bicicletas este é material tem excelentes propriedades de conciliar a sua resistência com o peso.
Outro aspecto deste material que o torna tão popular para a construção de bicicletas é a sua flexibilidade, que proporciona um grande conforto. O Cromolibdénio foi até meio da década de 90 o material mais utilizado para a construção de quadros. Foi bastante investigado e chegou-se a atingir pesos bastante leves, mas com alguns problemas de oxidação. Este último é realmente o grande problema do cromo, o cromo é um material vulnerável à ferrugem e esta é uma desvantagem principalmente em zonas costeiras.

ALUMÍNIO - O alumínio é neste momento o material mais utilizado no fabrico de bicicletas. A sua ascensão deveu-se principalmente ao BTT pois foi nesta vertente de bicicletas que começou a ser mais utilizado. O alumínio tem um peso bastante reduzido como tal tornou-se o material mais indicado para a construção de bicicletas. Tem como principais vantagens reduzido peso, a não corrosão, e rigidez. Esta última é para muitos uma desvantagem pois o alumínio é um material bastante rígido que não absorve qualquer tipo de impactos o que torna a bicicleta desconfortável.


CARBONO - O carbono não é um desconhecido das bicicletas, alia alguma das vantagens do cromolibdénio às do alumínio, isto é rígido mas não desconfortável, leve, e não oxida. A grande desvantagem do carbono é neste momento o seu preço. È que uma quadro de carbono fiável tem um custo cerca de 3 vezes mais que um de alumínio topo de gama. Neste momento com a massificação do alumínio poucos construtores olham para o carbono. Mas pensamos que a médio curto prazo o carbono venha a ser o material mais procurado da indústria.

TITÂNIO - o titânio é o metal perfeito. Não oxida, não é tóxico, é bastante leve, resistente e confortável. Para muitos a grande desvantagem do titânio é a sua flexibilidade, depende do tipo de utilizador, para além claro está do elevado preço

Expo-Algés (40km)

Boas! Mais um dia, mais uma voltinha...mais uma rolante para melhorar a forma fisica. Desta vez fui com a minha Maria pedalar... Expo-Algés-Expo com almoço a meio.... já se sabe como sao as gajas :=).

Ficam aqui algumas das fotos da praxe. 40km a pedalar para descontrair.

track GPS - http://trail.motionbased.com/trail/activity/7156694

1ºs km na Canyon-Rodagem

Boas amigos, hoje fui fazer a primeira voltinha no Jamor 20km muito soft´s para ajustes da bicicleta e para ver se estava tudo ok.
À primeira vista pareceu.me tudo bem excepto o travão de tras em que o disco esta a tocar nas pastilhas mas com uns ajustes ica tudo ok.. de resto 5*. Nas descidas é que notei verdadeiramente a diferença... a Bike comporta-se excelentemente tudo isto devido a FOX TALAS que é irrepreensivel. Em baixo ficam algumas fotos bem como o track GPS e graficos da Altimetria.
TRACK GPS : http://trail.motionbased.com/trail/activity/7149165



Camelbak MULE NV 2009

Encontrei um dos poucos reviews que existem na net sobre esta maravilhosa mochila de hidratação que quando chegar ca ao nosso cantinho a beira mar plantado ....... sai uma para mim!

The CamelBak MULE NV will be released in the Spring of 2009. National Outdoors was fortunate to be able to test out the pack prior to the official launch. The MULE NV provides a new ventilation system to the popular MULE hydration backpack. We tested the pack on number of hiking and mountain biking outings, and were very pleased with the ventilation system and added performance it gives to the traditional MULE backpack. The MULE NV comes with a 100 oz. hydration bladder.

The portion of the MULE NV that rides on your back is actually a zipper pocket, constructed of a durable mesh fabric. A removable plastic and foam insert slides into the pocket. This system keeps a one inch space between your back and the backpack, allowing for much needed air circulation.

The pivots on the shoulder straps dampen the movement of the pack. As you can see from the picture, the rear and front of the pack can move independently. This provides a much smoother ride for the cargo in the pack, therefore providing you greater comfort.

This picture of the CamelBack Mule NV shows the capacity of the expandable cinch pocket. When not in use, you can cinch the pocket tight to the pack. We really liked this feature, because you get lots of storage, without carry the extra weight. Also you can see the bladder pocket and the inside of the rear storage pocket.

PROS

Yes the vents do work. It's not a gimmick. You can feel air moving around your pack when your riding downhill. The ventilation system gives a inch space for air to circulate, so when your hiking or biking uphill there is air flow to limit the amount of perspiration that builds up on your back.

The MULE NV also rides much better on your back. The insert provides a stability to the pack that is not present in current MULE offering. You don't get the sloshing around of the water bladder and the side-to-side movement of the pack with the MULE NV.

The fleece lined MP3 pocket is also a bonus. You can store your MP3 player and cell phone in the pocket. It's nice to be able to quickly locate your phone instead of fumbling through you pack to find it when you're getting a call.

CONS

When the pack is loaded (not even to capacity) it's a bit tricky to push the full hydration bladder into the pack. The zippered bladder pocket makes this much easier that earlier CamelBak versions but the problem still exists.

BOTTOMLINE: IT IS WORTH UPGRADING YOUR PACK TO THE MULE NV

UPDATE: The MULE NV also has a pull-out raincover.

S09_BuiltInRainCvr_v1.jpg

20 dicas para emagrecer

Muito se fala do peso das bikes, dos quadro e dos componentes, e pagam-se ás veses verdadeiras fortunas por grama, mas o que o pessoal nunca se lembra normalmente é do peso do biker, e que é relativamente mais fácil tirar 1kg ao rider que 300g á bike.

Aqui ficam 20 dicas da nutricionista Dra. Angélica Pereira da Silva, para retirar "peso da bike"

1- Antes de atacar o frigorifico, primeiro faça a pergunta: “Eu estou realmente com fome?”.

2- Mastigue muito bem os alimentos para facilitar a digestão.

3- Aumente o consumo de frutas e hortaliças. Elas contêm vitaminas, sais minerais, além das fibras que ajudam no funcionamento do intestino. As fibras também diminuem a absorção de açúcar e de colesterol.

4- Evite fritos. Dê preferência aos alimentos assados, cozidos ou grelhados.

5- Consuma doces no máximo duas vezes por semana. O açúcar apenas fornece calorias, mas não possui outros nutrientes. O conhecido “doce veneno” pode ser o grande vilão para quem está a tentar perder alguns quilinhos indesejáveis.

6- Nunca consuma na mesma refeição vários tipos de hidratos de carbono como pão, arroz, massas e batata.

7- Beba bastante água, pelo menos 1,5 a 2 litros por dia.

8- Pratique qualquer modalidade de exercícios físicos regularmente. Os exercícios fornecem uma gama de benefícios, como a melhoria do sistema cardiovascular, da mobilidade, nos ossos, no controle da ansiedade e, é claro, também ajuda na perda de calorias.

9- Nunca coma em frente à televisão ou computador. Você, sem ver, acaba ingerindo calorias desnecessárias.

10- Nunca desista de fazer dieta!. Inicialmente a perca de peso será mais rápida, mas depois ela cessa porque o organismo acostuma-se. Só depois de algum tempo vai voltar a emagrecer.

11- Se estiver muito ansioso, vale uma dica: tome um copo de água morna, isso vai acabar na hora com a vontade de beliscar algo pra comer.

12- Prefira sempre os sumos naturais a refrigerantes, mas caso beba refrigerante, dê preferência para as versões diet.

13- Diminua o sal da comida. O cloreto de sódio eleva a pressão arterial, consequentemente o coração terá que trabalhar mais para bombear o sangue, além de sobrecarregar também os rins.

14- Evite excesso de bebidas alcoólicas. O álcool no organismo transforma-se em açúcar.

15- Aumente ou faça consumo dos seguintes alimentos: aveia, uva, azeite extra-virgem, peixes de água fria, frutas com coloração amarelo/laranja. Estes alimentos têm substâncias poderosas contra o aparecimento do câncro, de problemas cardíacos e também contra o envelhecimento. São chamados alimentos funcionais.

16- Se você for convidado para uma festa, nunca vá com fome. Coma sempre alguma coisa antes.

17- Coma de três em três horas. Na falta de alimentos, o organismo entende como escassez e poupa energia, ou seja, você não irá perder peso.

18- No intervalo das refeições, coma uma fruta, uma barra de cereais ou um lanche leve.

19- Realize seis refeições ao dia, divididas em pequenas porções. Assim, o organismo gasta mais calorias, além de você não sentir fome.

20- Mude os hábitos alimentares para o resto da vida. Não encare um plano alimentar como temporário. Faça valer a pena!
Abraço


Lesões no BTT

Quais são as lesões mais comuns no ciclismo e como evitá-las

Para a sorte de todos os que gostam dos desportos com bicicleta, a boa notícia é que o ciclismo (e todas as suas variações, como BTT, BMX, cicloturismo, etc) são dos desportos com menor índice de lesões.

Entretanto, existem lesões que são típicas do praticantes de ciclismo, seja ele ciclismo indoor (Spining, RPM, Cycling Indoor e outros) ou o ciclismo de rua. Na grande maioria das vezes, as lesões ocorrem por excesso de treino (overtraining) em ciclistas de competição. Em ciclistas que pedalam por prazer, as lesões em geral aparecem em função do mau ajuste da bicicleta e/ou uso inadequado da bike.

"O ciclismo em bike fixa é tido com a actividade de menor esforço oferecido à articulação do joelho",. Mas também numa aula de ciclismo indoor mal orientada e pedalando uma bike mal ajustada para seu corpo, pode gerar casos de lesões gravíssimas, sobretudo no joelho do praticante.


Entre as principais causas de lesões em ciclistas, amadores ou profissionais, incluem-se:
- Falta de conhecimento técnico da modalidade;
- Falta de equipamento específico para a prática da modalidade;
- Falta de orientação de profissionais creditados para a prática do ciclismo.

Vejam no quadro abaixo as principais lesões do ciclismo e a maneira de evitá-las:


TRATAMENTO

Existem diversas maneiras de se tratar lesões, muitas delas nem mesmo utilizam medicamentos. A fisioterapia encarrega-se de cuidar e recuperar a maioria das lesões. Às vezes, o simples afastamento do ciclista da actividade desportiva por um período de tempo, já é o suficiente para que a lesão desapareça.

O mais importante é estar atento ao sinais que nosso corpo nos envia. Ao menor sinal de dor muscular o atleta deve procurar a ajuda de um fisioterapeuta competente que saberá indicar o melhor tratamento. A visita a um médico ortopedista poderá ser necessária, mas na maioria dos casos, a fisioterapia já é o bastante.

Descanso no BTT

A importância do descanso na performance de um atleta, é um dos aspectos normalmente mais negligenciados por praticantes de algum desporto.
Às vezes por ignorância outras por negligência, a recuperação é deixada de lado.
Entretanto, poucos realmente conhecem a verdadeira importância do descanso na performance de um atleta.

O princípio da sobrecarga

Para que um treino produza respostas positivas no nosso corpo, devemos submetê-lo a um determinado esforço nos exercícios. Isso naturalmente vai causar cansaço e fadiga. Com a recuperação, ou seja, o descanso, o nosso organismo vai reagir posteriormente com uma melhoria ao nível da condição física. O corpo passou por uma adaptação e ganhou condicionamento. Repara que é após os treinos, durante a recuperação, que acontece a compensação, ou seja, é na recuperação que se "ganham" os treinos.



"Se compararmos o nosso músculo a um muro, um treino forte provoca rupturas em várias carreiras de tijolos. Precisamos de descanso para que nosso metabolismo repare os danos causados nos tijolos. O organismo previne-se e repara o muro com novos tijolos para deixar o muro ainda mais resistente e forte temendo novos danos. É assim que ganhamos condicionamento.
E quanto deve ser este descanso? Aqui reside a experiência do atleta. É preciso que o atleta se conheça bem. Vários factores influenciam a quantidade de horas de recuperação. Atletas mais novos recuperam mais rapidamente, assim como os atletas mais condicionados. Provas do tipo Ironman, Ultramaratona e corridas de aventura exigem um cuidado especial já que algumas pessoas podem levar até 60-90 dias para se recuperarem. De qualquer forma, após alguma prova, por mais curta que seja, o atleta deve dedicar um ou mais dias para descanso total.

Descanso activo

Uma forma de descanso eficiente é o chamado Descanso Activo, que é um treino muito, muito leve feito no dia seguinte a treinos anaeróbios . Os batimentos cardíacos não devem passar de 60% de sua FCmáx (frequência cardíaca máxima) e a duração do exercício deve ser bem curta. No caso de ciclistas, o descanso activo é feito em uma marcha bem leve, girando as pernas sem esforço, longe das subidas.


Semana de férias

Alguns treinadores norte-americanos, como Joe Friel, organizam e escalam os treinos dos seus atletas de forma que a cada três ou quatro semanas, eles tenham uma semana de descanso. Não se trata de descanso absoluto, mas sim de uma semana em que o atleta se submete a cerca de 50% do volume e intensidade de treinamentos a que ele está acostumado a realizar. Atletas muito jovens ou acima dos 35 anos podem ter uma semana de treinos reduzidos a cada duas semanas de treinos duros, segundo Friel.
Treinar, treinar e treinar sem descanso é desperdiçar energia vital, viver em estado de stress, perder rendimento em provas e correr grande risco de evoluir para overtraining, e, ainda pior, sofrer uma lesão e aí sim, ficar muitas semanas, talvez meses, sem poder treinar.

Alongamentos

Alongamentos antes do pedal



Quando o assunto é sobre alongamentos, a opinião dos profissionais é bastante pessoal e divergente em relação a alongar-se antes ou após as actividades (ou os dois) fisicas, tempo de duração, frequência, etc... Mas é um o facto de que os alongamentos fazem muito bem ao corpo e à saúde e devem ser feitos em conjunto com a prática desportiva e de forma correcta.

Os exercícios de alongamento podem ter as seguintes finalidades:
● dissipar a acumulação da tensão do músculo;
● melhorar a irrigação sanguínea;
● reorganizar as fibras musculares;
● ganhar flexibilidade (amplitude de movimentos);
● aquecimento

Existem 2 circunstâncias de exercícios de alongamento estático, com diferentes necessidades e diferentes efeitos:

- Quando se vai iniciar ou se está no fim de uma prática desportiva, o alongamento deverá ser mais suave, com pequena duração, com o objetivo de dissipar a acumulação da tensão, melhorar a irrigação, aquecimento e reorganização das fibras musculares. Deve-se gastar entre 10 a 30 segundos em alongamentos. Neste caso, o tecido retorna à sua posição original, entre 1 e 2 horas depois.

- Já os programas específicos para ganho de flexibilidade devem ser adequados às condições do atleta. Neste caso, deve-se começar primeiro alongamentos suaves, o que leva ao um aumento gradual da temperatura dos tecidos. Depois duas séries seguidas que devem ser entre baixa e moderada tensão muscular para o desenvolvimento de flexibilidade, no qual os tecidos não retornam à sua posição original, havendo aumento da amplitude de movimento (ganho de flexibilidade).

Auto-percepção de desconforto:
1 – fraco
2 – moderado Þ recomenda-se ficar entre o 2 e o 3
3 – forte
4 – muito forte

Existem também outros dois tipos de alongamentos que são utilizados na prática desportiva:
- O alongamento dinâmico, que é específico para cada desporto, sendo este a reprodução de um gesto esportivo, várias vezes consecutivas, que servem também como aquecimento;
- E as técnicas de facilitação neuromuscular (FNP), nas quais o músculo alongado é primeiro contraído e em seguida alongado estaticamente.

O que NÃO se deve fazer:

● balancear durante a execução (o alongamento deve ser estático);
● forte tensão muscular (isso depende da sensibilidade de cada pessoa);
● provocar dor durante a execução (deve-se fazer a distinção entre desconforto e dor muscular) - a dor mostra que algo está errado!;
● ter uma postura desleixada durante os exercícios

O que é imprescindível:
● boa qualidade dos exercícios;
● execução com precisão;

● ter boa percepção corporal;
● aprender primeiro a técnica correcta para depois se preocupar com a melhoria da flexibilidade

Outro factor muito importante é a associação da respiração com os exercícios de alongamento. Esta deve ser lenta, rítmada e controlada.

Fazendo alongamentos regulares e sentindo-se confortável e sem dor, os exercícios irão tornar a prática desportiva mais agradável e o ganho de flexibilidade ocorrerá naturalmente.

Não faça alongamentos só para ser flexível! Faça-os para sentir-se bem!

Festibike 2008

Boas amigos, fui ver a festibike 2008 em Santarem no pavilhão de exposições.
Posso dizer que fiquei maluco com tanta bike, se tivesse ganho o euromilhoes posso dizer-vos que trazia varias para casa.... as novas Genius da Scott estão brutais, as Trek, as Specialized...Giant....posso dizervos que as marcas começam a dar mais importancia ao aspecto e á beleza das bikes.....iremos começar no mundo do tunning nas bikes :). bem mas como sei que uma imagem vale mais que mil palavras, deixo algumas das fotos que tirei.


Nova Bike

Deixo aqui umas fotos da minha nova Bike uma Canyon AM8 SE....análises ficam para depois...quando a estrear nos trilhos!


Regras de Transito

Regras de Transito para velocipedes:

1. Definição geral:

Velocípede é o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos.
Velocípede com motor é o velocípede equipado com motor auxiliar eléctrico com potência máxima contínua de 0,25 kW, cuja alimentação é reduzida progressivamente com o aumento da velocidade e interrompida se se atingir a velocidade de 25 km/h, ou antes, se o ciclista deixar de pedalar (Artigo 112).
Nota: são equiparados a “velocípedes” os velocípedes com motor e as trotinetas com motor, para efeitos de aplicação do Código da Estrada.
Curiosidade: O trânsito de pessoas em monociclo, patins, skates, trotinetes e outros modos análogos é equiparado ao trânsito de peões, com excepção quanto à utilização de pistas especiais, em que devem usar as de velocípedes sempre que estas existam.

2. Disposições gerais do trânsito de velocípedes:

• Os velocípedes, ao contrário dos veículos motorizados, não necessitam de matrícula para circular (Artigo 117), não sendo também necessário aos seus condutores Carta ou Licença de condução (Artigos 121 e 122), sendo, no entanto, fortemente recomendado o conhecimento do Código da Estrada, regras de circulação de velocípedes e os principais sinais de trânsito, para sua própria segurança e dos demais utilizadores da via pública. Os velocípedes estão igualmente isentos de seguro (Artigo 131).


• Toda e qualquer pessoa pode conduzir um velocípede, desde que o consiga fazer. Não vêm especificadas quaisquer idades mínima ou máxima no Código da Estrada.


• Os condutores de velocípedes devem fazer-se acompanhar pelo Bilhete de Identidade ou, na falta deste, um outro documento legal de identificação pessoal (por exemplo, passaporte). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 € (Artigo 85).


• Os velocípedes estão isentos de qualquer obrigação de conformidade de características, excepção feita em relação aos dispositivos de iluminação. Estão igualmente isentos de Inspecção Periódica Obrigatória (Artigo 116).


• Em condições meteorológicas adversas ou de visibilidade reduzida, e desde o anoitecer ao amanhecer, os velocípedes são obrigados a possuir o seguinte equipamento (Artigo 93):

- 1 luz branca de presença, colocada na zona frontal e central do velocípede, a uma altura do solo entre 350 e 1500 mm, e orientada para a frente. Deve ter um feixe luminoso contínuo tal que a luz seja visível de noite e por tempo claro a uma distância mínima de 100 m;
- 1 luz vermelha de presença, colocada à retaguarda e no centro do velocípede, a uma altura do solo entre 350 e 1200 mm, e orientada para trás. Deve ter um feixe luminoso contínuo ou intermitente tal que a luz seja visível de noite e por tempo claro a uma distância mínima de 100 m;
- 1 reflector branco à frente e ao centro do velocípede, a uma altura do solo entre 350 e 1500 mm, e orientado para a frente;
- 1 reflector vermelho atrás e ao centro do velocípede, a uma altura do solo entre 350 e 1200 mm, e orientado para trás;
É ainda autorizada a instalação de um reflector adicional, complementar ao último, colocado do lado esquerdo, delimitando a largura máxima do veículo.
- Reflectores nas rodas, orientados para fora. Duas alternativas:
a) circulares ou segmento de coroa circular:
- número mínimo em cada roda: 2
- cor: âmbar
- posicionamento: colocados na jante simetricamente em relação ao eixo da roda
- orientação: para o exterior, com a superfície reflectora paralela ao plano longitudinal médio do veículo (esta regra é igualmente aplicável ao cabo reflector)
b) cabo reflector em circunferência completa
- número mínimo em cada roda: 1
- cor: âmbar ou branca
- posicionamento: colocado entre os raios da jante, circunferencialmente, com o maior diâmetro possível
- velocípedes com 3 ou 4 rodas e mais de 1200 mm de largura devem colocar os reflectores, em largura, não no centro, mas o mais próximo possível das extremidades do veículo. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 60 a 300 €. Em caso de avaria das luzes os velocípedes devem ser conduzidos à mão. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 € (Artigo 94).

• O uso de dispositivos sonoros em velocípedes é opcional. Em caso de utilização dos mesmos, estes devem ser breves, e só podem ser utilizados em caso de perigo iminente ou, fora das localidades, nas curvas, cruzamentos, entroncamentos e lombas de visibilidade reduzida (Artigo 21). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 €.

• A utilização de dispositivos de segurança, nomeadamente o capacete, apenas é obrigatória se o velocípede tiver motor e igualmente se houver crianças a serem transportadas; o Artigo 91 obriga a que estas usem capacete homologado, mas não é obrigatório se forem elas a conduzir.

• É permitido transportar carga num velocípede, desde que a mesma seja acondicionada em reboque ou caixa de carga própria, de forma a não prejudicar a condução ou constituir perigo para a segurança das pessoas e das coisas ou embaraço para o trânsito. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 60 a 300 € (Artigos 92 e 113).

• É igualmente permitido o transporte de passageiros, obedecendo às seguintes condicionantes (Artigo 91):

a) velocípedes com mais do que um par de pedais capazes de accionar o veículo (ex.: bicicletas tandem ou duplas) - número máximo de passageiros igual ao número de pares de pedais.

b) transporte de crianças em dispositivos próprios (ex.: cadeirinhas), desde que utilizem capacete devidamente homologado. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 60 a 300 €.

• Os velocípedes podem ter um reboque atrelado à retaguarda do mesmo, destinado ao transporte de carga ou crianças, desde que devidamente homologado (Artigo 113).

• Não é permitido o uso de telemóveis durante a condução de velocípedes, salvo se se estiver a utilizar um auricular “mãos-livres”, sendo igualmente proibida a utilização de headphones nos dois ouvidos, podendo-se, no entanto, utilizar em apenas um. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 60 a 300 €.

• A condução de velocípedes sob influência de bebidas alcoólicas só é permitida se a TAS (Taxa de Álcool no Sangue) for inferior a 0,5 g/L. Considera-se sobre a influência do álcool pessoa com uma taxa de álcool no sangue superior ou igual a 0,5 g/L. A infracção a esta regra constitui contra-ordenação grave se for detectada taxa superior ou igual a 0,5 g/L e inferior a 0,8 g/L (Artigo 145), com uma multa associada de €125 a € 625 (Artigo 96), e passa a contra-ordenação muito-grave para uma taxa superior ou igual a 0,8 g/L e inferior a 1,2 g/L (Artigo 146), com multa associada de €250 a €1250 (Artigo 96). Uma taxa a partir de 1,2 g/L inclusive constitui crime. O artigo 81 explicita também a proibição de praticar o exercício da condução de velocípedes sob inflência de substâncias psicotrópicas (tranquilizantes, estupefacientes, estimulantes, etc.). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 250 a 1250 €, sendo considerada contra-ordenação muito grave.

• Não é permitido fazer acrobacias com o velocípede na via pública.

Segundo o Artigo 90, os condutores de velocípedes não podem:

a) conduzir com as mãos fora do guiador (salvo para assinalar qualquer manobra: mudança de direcção, por exemplo);

b) seguir com os pés fora dos pedais ou apoios;

c) levantar a roda da frente ou de trás no arranque ou em circulação.
A infracção a este Artigo é sancionada com coima de 30 a 150 €.

• Na via pública, os ciclistas não podem circular a par, isto é, lado a lado, podendo fazê-lo nas pistas especiais aos velocípedes destinadas, e apenas se não causarem perigo ou embaraço para o restante trânsito (Artigo 90). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 €. Um grupo de ciclistas, na via pública, tem que circular em fila indiana (Artigo 90) e cada ciclista tem que manter sempre dos veículos que o antecedem a distância de segurança necessária para conseguir imobilizar o seu velocípede em segurança. No caso de estradas fora das localidades e com apenas uma via em cada sentido, os condutores de velocípedes (considerados veículos de marcha lenta) têm que se manter no mínimo a 50 m de distância do veículo que os antecede, para que possam ser ultrapassados em segurança (Artigo 40). A infracção a estas disposições é sancionada com coima de 30 a 150 €.

• Não é permitido o trânsito de velocípedes nos passeios, uma vez que o trânsito de velocípedes não é equiparado a trânsito de peões, salvo se o condutor do mesmo o estiver a transportar à mão (Artigo 17). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 €.

• Não é permitido circular na berma da estrada, quer se esteja a empatar o trânsito ou não. O velocípede é um veículo (Artigo 112), pelo que faz parte desse mesmo trânsito.

• Não é permitida a circulação de velocípedes em corredores BUS, salvo para, na extensão estritamente necessária, aceder a garagens, a propriedades e a locais de estacionamento ou, quando a sinalização o permita, para efectuar a manobra de mudança de direcção no cruzamento ou entroncamento mais próximo. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 600 €.

• É proibido o trânsito de velocípedes nas pistas destinadas ao trânsito de peões, assim como estes não podem transitar nas pistas destinadas ao trânsito de velocípedes, salvo se não tiverem outro local para eles especialmente destinado (Artigo 78). A excepção são as pistas comuns, para peões e ciclistas (Artigo 76). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 60 a 300 €. Caso circule a pé com a bicicleta pela mão passa a ser equiparado a peão, e aí pode usar a pista destinada aos peões. No entanto, esta equiparação não se aplica a velocípedes com mais de duas rodas (ex.: triciclos) nem a bicicletas com reboques (o que inclui os de transporte de crianças, conforme mencionado no Artigo 104).

• É proibido o atravessamento da faixa de rodagem numa passadeira para peões, quando montado no velocípede. Apenas se pode efectuar o atravessamento montado no velocípede quando a ciclovia atravessa a faixa de rodagem. Neste caso, as passadeiras têm o seguinte aspecto:

Aqui, o atravessamento da faixa de rodagem pode ser efectuado estando montado no velocípede. Sempre que estas passadeiras existam, o ciclista deve utilizá-las para atravessar a faixa de rodagem. Se o ciclista atravessar montado na bicicleta pela passadeira pedonal, ou se não usar uma passadeira para ciclistas sempre que esta existir, é sancionado com coima de 25 a 125 € (Artigos 61 e 65 do Regulamento de Sinalização do Trânsito). Da mesma forma, se atravessar uma passadeira para ciclistas com a bicicleta pela mão (situação equiparada a trânsito de peões) ou se não utilizar a passadeira pedonal caso ela exista, é sancionado com coima de 5 a 25 € (já pelo Código da Estrada (Artigo 101) é dito que é sancionado com coima de 10 a 50 €).

• O velocípede, sendo um veículo, deve circular na estrada, convivendo com os demais veículos que nela transitem. Sempre que houver pistas especiais para bicicletas (comummente designadas por “ciclovias”) é obrigatório usá-las em vez da estrada normal (nota: são vias “obrigatórias”, e não “vias reservadas” como as de BUS). A excepção são os velocípedes com mais de duas rodas não dispostas em linha, como por exemplo triciclos e quadriciclos - “carros a pedais”, ou os que atrelarem reboque (ex.: de transporte de crianças), que não podem circular nas “ciclovias” (Artigo 78). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 €. Estas vias estão devidamente sinalizadas no seu princípio...
Pista obrigatória para velocípedes


Pista obrigatória para peões e velocípedes [com separação]


Pista obrigatória para peões e velocípedes


...assim como no seu fim:

Fim da pista obrigatória para velocípedes


Fim da pista obrigatória para peões e velocípedes [com separação]


Fim da pista obrigatória para peões e velocípedes


• O trânsito de velocípedes é proibido nos passeios e nas bermas das estradas (Artigo 17). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 €. É ainda proibido o trânsito de velocípedes nas vias que apresentem a seguinte sinalização:

Auto-estrada


Via reservada a automóveis e motociclos


Trânsito proibido a peões, a animais e a veículos que não sejam automóveis ou motociclos


Trânsito proibido a velocípedes


Trânsito proibido


Trânsito proibido a veículos de duas rodas


Relativamente às auto-estradas e às vias reservadas a automóveis e motociclos, a interdição a velocípedes está expressa nos Artigos 72 e 75, respectivamente, bem como a indicação das sanções para as infracções, que são de 60 a 300 €. No caso dos sinais de proibição, o desrespeito pelos mesmos é sancionado com coima de 25 a 125 €, pelos Artigos 24 e 26 do Regulamento da Sinalização de Trânsito. Os velocípedes com mais de duas rodas não dispostas em linha (ex.: triciclos) ou que atrelarem reboque (ex.: de transporte de crianças), não podem circular nas ciclovias, as pistas especiais para velocípedes (Artigo 78).

• É proibido o trânsito de velocípedes em vias que ostentem o sinal indicador de sentido proibido, pois o mesmo é válido para todos os veículos, incluindo velocípedes, salvo se o mesmo estiver complementado com placa a dizer “excepto velocípedes” (Artigo 145). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 125 a 625 €.

• Os ciclistas devem respeitar os sinais luminosos de regulação de trânsito, conhecidos por semáforos, tanto os gerais, como os afectos às ciclovias. Caso o ciclista desrespeite a cor vermelha, indicadora de paragem obrigatória, pratica contra-ordenação grave, sendo sancionado com coima de 75 a 375 € (Artigo 146).

• Os ciclistas têm que respeitar os sinais de STOP como qualquer outro condutor (Artigo 21 do Regulamento de Sinalização do Trânsito). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 100 a 500 €, pelo Artigo 23 do Regulamento de Sinalização do Trânsito.

• Os velocípedes não são obrigados a respeitar os limites máximos de velocidade, salvo se o limite de velocidade for indicado por sinalização vertical. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 25 a 125 €, pelos Artigos 24 e 26 do Regulamento da Sinalização de Trânsito.

• Os condutores de velocípedes não são obrigados a respeitar a sinalização de manobras. Apenas são obrigados a indicar quando tencionam mudar de direcção, esticando o braço do lado correspondente, com a palma da mão virada para a frente. O Artigo 21 do Código da Estrada refere-se aos sinais dos condutores na sinalização de manobras e diz que “quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção. O sinal deve manter-se enquanto se efectua a manobra e cessar logo que ela esteja concluída”. A infracção ao disposto seria sancionada - para um ciclista – com coima de 30 a 150 € (Artigo 96). O Artigo 105 do Regulamento de Sinalização do Trânsito, que se refere aos sinais dos condutores, diz que sempre que as luzes estejam avariadas, os condutores deverão sinalizar as manobras como mencionado seguidamente abaixo, no caso de ciclomotores e motociclos. No entanto, no caso dos velocípedes, não há dispositivos luminosos de sinalização regulamentados, pelo que “não têm luzes para avariar”, e o resto do Regulamento de Sinalização do Trânsito não os inclui, a par dos condutores de ciclomotores e motociclos, pelo que se depreende que não são obrigados a sinalizar as suas manobras.
1. Vou abrandar a marcha - Estende-se horizontalmente o braço esquerdo, com a palma da mão voltada para o solo, e faz-se oscilar lentamente, repetidas vezes, no plano vertical, de cima para baixo.
2. Vou parar - Estende-se horizontalmente o braço esquerdo, com a palma da mão voltada para trás.
3. Pode ultrapassar-me - Estende-se horizontalmente o braço esquerdo, inclinando-o para o solo, com a palma da mão para a frente e movendo-o repetidas vezes de trás para diante e de diante para trás.

• Os condutores de velocípedes são obrigados a ceder passagem aos peões que já tenham iniciado a sua marcha, quer nas passadeiras, quer em locais onde as mesmas não existam (Artigo 103). A infracção ao disposto é sancionada com coima de 60 a 300 €.

• Os velocípedes, tal como qualquer outro veículo, quando circulam dentro de uma rotunda têm sempre prioridade sobre todo e qualquer veículo que pretenda entrar na mesma. Nota: O Artigo 32 em conjugação com o Artigo 31 diz que “o condutor de um velocípede deve ceder a passagem aos veículos a motor, salvo tratar-se da entrada numa rotunda, em que o velocípede que lá circule tem prioridade sobre os veículos a motor que estejam para entrar”. Ao entrar numa rotunda o ciclista, tal como os automobilistas, não terá, assim, prioridade de passagem sob nenhum veículo que circule dentro da mesma, tendo que lhes ceder passagem. A infracção é sancionada com coima de 5 a 25€.

• Os velocípedes, quando circulem dentro de uma rotunda, devem proceder como os veículos motorizados, escolhendo a via de trânsito mais apropriada à sua saída. Esta regra vem mencionada no artigo 16, o qual não especifica qualquer afectação a velocípedes.

• Entre ciclistas as regras são como para os veículos a motor entre si: quem se apresenta pela direita em cruzamentos e entroncamentos não sinalizados tem prioridade (Artigo 30). Entre ciclistas e veículos a motor, estes têm sempre prioridade, tendo os ciclistas que lhes ceder a passagem.
Nota: O Artigo 32 diz que “o condutor de um velocípede deve ceder a passagem aos veículos a motor”. A infracção correspondente é sancionada com coima de 120 a 600 €. As excepções são os veículos que saiam de edifícios, caminhos ou zonas particulares e zonas de abastecimento de combustível e, numa rotunda, os veículos que estejam para entrar (Artigo 31). Caso se trate de um cruzamento entre uma estrada e uma ciclovia, apesar de esta ser uma via segregada, não implica que quem nela transite tenha prioridade sobre as outras vias com que se cruza. As regras de cedência de passagem atrás referidas aplicam-se aqui também.
Atenção: o facto de um veículo a motor ter prioridade sobre um velocípede num cruzamento ou entroncamento não significa que tem carta branca para lhe “passar por cima”. Segundo o Artigo 29, “o condutor com prioridade de passagem deve observar as cautelas necessárias à segurança do trânsito (a infracção correspondente é sancionada com coima de 120 e 600 €)”.
Quanto à sinalização vertical (sinais de STOP, perda de prioridade e semáforos), esta é de aplicação universal e, como tal, sobrepõe-se à regra da cedência de prioridade, pelo que os veículos a motor a têm que respeitar mesmo que na estrada em que se preparam para entrar venha um velocípede. O Artigo 7 explicita a hierarquia entre prescrições e indica que as resultantes dos sinais prevalecem sobre as regras de trânsito. A hierarquia entre as prescrições resultantes da sinalização é a seguinte:
1. prescrições resultantes das ordens dos agentes reguladores do trânsito (polícia, trabalhadores de obras em curso nas vias,...)
2. prescrições resultantes de sinalização temporária que modifique o regime normal de utilização da via;
3. prescrições resultantes dos sinais luminosos;
4. prescrições resultantes dos sinais verticais;
5. prescrições resultantes das marcas rodoviárias;
6. prescrições resultantes das regras gerais de trânsito.
As infracções relacionadas com o desrespeito das regras e sinalização de cedência de passagem são consideradas contra-ordenações graves pelo Artigo 145.

• O Código da Estrada não especifica distâncias de segurança nas ultrapassagens, nem mesmo entre veículos a motor. No entanto, os condutores de todos os veículos devem proceder de modo a manter a segurança de todos nas suas manobras na estrada. O Artigo 18, referindo-se à distância entre veículos, refere que “o condutor de um veículo em marcha deve manter entre o seu veículo e o que o precede a distância suficiente para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou diminuição de velocidade deste, e deve manter distância lateral suficiente para evitar acidentes entre o seu veículo e os veículos que transitam na mesma faixa de rodagem, no mesmo sentido ou em sentido oposto”. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 € para um ciclista (Artigo 96).

• Tecnicamente, não é permitido ao ciclista circular no meio da faixa de rodagem. No entanto, o Código da Estrada deixa margem para que, em determinadas circunstâncias, o ciclista possa “ocupar a via”, circunstâncias essas que são, por exemplo: mudar de direcção à esquerda, quando a via de trânsito da direita obrigar a virar à direita e o ciclista pretender seguir em frente, ... A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 € (Artigo 90).

• É permitida a ultrapassagem a veículos motorizados por parte de velocípedes (Artigo 36).

• Os condutores de velocípedes não se podem fazer rebocar por qualquer outro veículo. A infracção ao disposto é sancionada com coima de 30 a 150 € (Artigo 90).

• De acordo com o Artigo 56, ao transportar a(s) bicicleta(s) num automóvel ligeiro de passageiros o condutor do mesmo deve certificar-se, essencialmente, de que:
1. Não possa(m) vir a cair sobre a via ou a oscilar, tornando perigoso ou incómodo o seu transporte;
2. Não reduza(m) a visibilidade do condutor;
3. Não seja excedida a altura de 4 m a contar do solo;
4. Não prejudique(m) a correcta identificação dos dispositivos de sinalização, de iluminação e da chapa de matrícula e não ultrapasse os contornos envolventes do veículo (planos verticais que passam pelos seus pontos extremos).
A infracção a estas disposições é sancionada com coima de 60 a 300 €, se sanção mais grave não for aplicável, podendo ser determinada a imobilização do veículo ou a sua deslocação para local apropriado, até que a situação se encontre regularizada.

• É proibido estacionar veículos (o que inclui as bicicletas) em cima dos passeios e noutros locais destinados à circulação de peões. É ainda proibido estacionar em qualquer lugar que interfira com o trânsito de veículos, o acesso dos mesmos e de peões a lugares de estacionamento ou propriedades, e em lugares de estacionamento afectos a determinados veículos que não os velocípedes. O Artigo 49 indica que “é proibido parar ou estacionar:

a) nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões;

b) na faixa de rodagem sempre que esteja sinalizada com linha longitudinal contínua e a distância entre esta e o veículo seja inferior a 3 m”.
A infracção ao disposto é sancionada com coima de 15 a 75 € (Artigo 96), ou de 30 a 150 € sempre que se trate de paragem ou estacionamento nas passagens de peões ou de velocípedes e nos passeios, impedindo a passagem de peões.
O Artigo 50 menciona que é proibido o estacionamento:

a) impedindo o trânsito de veículos ou obrigando à utilização da parte da faixa de rodagem destinada ao sentido contrário, conforme o trânsito se faça num ou em dois sentidos;

b) nas faixas de rodagem, em segunda fila, e em todos os lugares em que impeça o acesso a veículos devidamente estacionados, a saída destes ou a ocupação de lugares vagos;

c) nos lugares por onde se faça o acesso de pessoas ou veículos a propriedades, a parques ou a lugares de estacionamento;

d) nos locais reservados, mediante sinalização, ao estacionamento de determinados veículos.
A infracção a este Artigo é sancionada com coima de 15 a 75 € (Artigo 96), excepto no caso das alíneas c) e d), que será de 30 a 150 €.

• Os condutores de velocípedes podem ser mandados parar numa operação STOP, bem como ser sujeitos a provas do estado por influenciação de álcool ou substâncias psicotrópicas (Artigo 158). Se se recusarem submeter-se às provas mencionadas anteriormente, são punidos por desobediência.

• Se o condutor de um velocípede cometer uma infracção, o velocípede pode ser apreendido pelas autoridades, sendo a apreensão aplicada durante período idêntico ao aplicável à contra-ordenação correspondente (Artigo 152).