teste ao texto do blog

Passeio na Serra de Sintra

Belo de um empeno, foi o que me aconteceu hoje na serra de Sintra. O pessoal do grupo decidiu ir dar uma volta pela serra de Sintra e eu pensando que iria conseguir passar aquelas paredes decidi ir. Bem pelas vistas e pelas descidas técnicas ou não a Serra de Sintra é espectacular.....agora para se descer tem-se de subir e isso é bem pior :). Se não fosse a companhia espectacular do pessoal e os geis e barritas que me iam arranjando acho que ficava no meio da serra. mas a muito custo lá fui e agora que já tenho o corpo recomposto acho que valeu a pena... até porque ela não mata mas que empena empena.
Track GPS - 33.14km com um ganho vertical de mais de 1100 m..... é dose
http://trail.motionbased.com/trail/activity/7309718

Passeio dos Pais Natais

Boas Pessoal ! Ontem fui fazer o passeio dos pais Natais por Lisboa. Este passeio foi organizado pelos Santa Malta e posso dizer que irei repetir para o ano, pena foi o são Pedro que não ajudou no final do passeio....uma carga de água que nem as cuecas se safaram, o que me levou a abortar o passeio depois de beber a ginginha no rossio.

Posso dizer que estavam cerca de 100 pais natais ou projectos disso por isso o passeio foi algo para o lento com muitas paragens mas milagres não há.

ficam aqui umas fotos, track GPS e a reportagem feita prla RTP1....sim sim que isto de andar de bicicleta já teve piores dias :).

Reportagem RTP:http://www.forumbtt.net/index.php/topic,43437.new.html#new (so aparece o passeio ao minuto 16, sensivelmente as 20:56-canto inferior direito)

Track GPS : http://trail.motionbased.com/trail/activity/7253964

As fotos ficam para depois .....agora tenho umas coisas para fazer :)

Meia Maratona Portel 2008

Pois é amigos, isto de ir a provas no Alentejo e pensar que é só rolar....têm muito que se lhe diga, as subidas pareciam autênticas paredes...mas as descidas meus amigos eram de chorar por mais. O percurso foi muito porreiro o resto já deixou mais a desejar, o almoço então fraquinho fraquinho.
Deixo umas fotos poucas que o cansaço era tanto que nem dava para tirar fotografias.

Muito mais fotos em: http://www.flickr.com/photos/24690780@N02/sets/72157610525025758/

Track GPS e informações do percurso:http://trail.motionbased.com/trail/activity/7226131

Glossário do BTT

Quero agradecer ao Forum BTT de onde tirei esta informação.
Quadro:

Basicamente os nomes dos tubos de um quadro rigido


Quadro=Frame
Tubo Horizontal=Toptube
Testa=Headtube
Tubo Diagonal=DownTube
Escora Superior=Seatstay
Escora Inferior=Chainstay
Apoios das Bichas=Housing Stops
Apoio dos travões=Brake Bosses
Ponteira=Dropout


Funcionamento dos sistemas

4-Bar Linkage


Rodas:

Os nomes dos vários componentes normais de uma roda (acho que o pneu e a câmara de ar toda a gente sabe o

que é ou querem exemplos? )



Roda=Wheel
Aro=Rim
Raio=Spoke
Cabeça do raio=Nipple
Cubo=Hub
Cubo Dianteiro=Front Hub
Cubo Traseiro=Rear Hub
Aperto Rápido=Quick Release
Pneu=Tyre
Camara de Ar=Inner Tube
Fitado Aro=Rim Tape
Eixo=Axle
Cepo=Freehub Body
Superficie de Travagem=Braking Surface(Rim Sidewall)



Os componentes mais comuns vistos mais ao pormenor. Existem outros de diferentes formatos mas menos usuais

(como raios de várias espessuras, outros formatos de nipples, etc...)





Alguns exemplos de cubos para travão de disco, nos 2 formatos mais comuns (Centerlock e IS)





Suspensão:

Os nomes das partes das suspensões mais comuns. Normalmente a diferença que existe entre marcas/modelos é

nas regulações ou onde estas são feitas (Onde regulam a recuperação, onde enchem de ar, etc...).


Suspensão=Suspension Fork
Coluna de Direcção:Steering Tube, Steerer
Coroa=Crown
Pernas=Fork Legs
Bainhas=Lower Legs
Arco=Arch
Bloqueio Remoto=Remote Lockout
Suportes para V-brake=V-brake Posts
Suporte para Disco=Disc Brake Tab



Amortecedor:

Dois amortecedores e principais partes





Direcção:

Os componentes da direcção.


Guiador=Handlebar
Guiador Recto=Flat Bar
Guiador Sobre-elevado=Rizer Bar
Avanço=Stem
Abraçadeira do Guiador=Handlebar Clamp
Abraçadeira do Tubo de Direcção=Steerer Clamp
Punhos=Grips
Extensões de Guiador=Barends
Caixa de Direcção=Headset
Espaçadores de Direcção=Headset Spacers
Aranha de Direcção=Star Nut



Selim:

Os componentes relacionados com o selim


Selim=Saddle
Carris=Rails
Espigão de Selim=Seatpost
Abraçadeira do Espigão=Saddle Clamp
Recuo=Offset
Aperto de Espigão=Seatpost Clamp
Espigão de Selim com amortecedor=Suspension Seatposts



Pedais:

Vários tipos de pedais e peças associadas


Pedais=Pedals
Pedais de Plataforma=Platform Pedals
Encaixes=Cleats



Travões:

V-brakes e manetes


Travões=Brakes
Manetes=Brake Levers
Calços=Brake Pads
Calços Recarregáveis=Cartridge Holder
Recargas para Calços=Cartridges
Fole de protecção=Rubber Shield



Travões de disco



Travões de Disco=Disk Brakes
Manete=Brake Levers
Pinça=Brake Caliper
Pistão=Piston
Pastilhas=Brake Pads
Disco=Disc/Rotor
Adaptadores=Adaptors
Bicha=Brake Hose


Transmissão:

Pedaleira:


Pedaleira=Crankset
Movimento Pedaleiro=Bottom Bracket
Cranques=Crankarms
Cremalheiras=Chainrings
Parafusos das Cremalheiras=Chainring Bolts




Cassete e corrente:


Cassete=Cassette
Cremalheiras=Sprockets
Espaçadores=Sprocket Spacers
Anel de Fixação=Lock Ring
Corrente=Chain
Pinos de Corrente=Connecting Pin



Desviador dianteiro:


Desviador Dianteiro=Front Derailleur
Placa Interior=Inner Plate
Placa Exterior=Outer Plate



Manípulos:


Manipulos=Shifters
Mnipulos de Punho=Grip Shifters




Desviador Traseiro:


Desviador Traseiro=Rear Derailleur
Caixa=Cage
Roldanas=Pulleys, Upper/Lower Jockey Wheels


Troca de Pneus

Boas, depois de ter andado um par de vezes na minha jinga nova....havia qq coisa que me não estava bem.....os pneus....uns continental 2.4 que faziam um atrito de tal maneira que me deixavam com os bafos de fora so para pedalar em terreno plano :). para descer davam segurança mas o resto vai lá vai.

após me aconselhar com pessoal conhecedor destas andanças comprei um WTB warewolf (fica a review em baixo). Digam o que acham. fiz bem na troca? depois de os testar logo informo.

PS: os que comprei foram 2.1 não 2.5 como mostram na review.

Review:
WTB created the Weir Wolf tire for “Mr. All Mountain” Mark Weir. A man who actually enjoys grueling all mountain events like the Downieville DH (a 15 mile downhill with a 4000' descent) and the Hell Ride (a six to eight hour event, covering 60-80 miles and 10,000 feet of climbing). So how does a tire that's designed by some one so crazy hold up for the average Joe?

Read on to find out.
Tires can be the most under rated part of a mountain bike. A lot of people when asked what kind of tires they need reply “Just give me something that's round and rolls.” In reality tires can be the difference between an awesome ride and a “don't ask” ride.

When I was in the market for a new set of tires for my all mountain free-ride bike the number of choices was mind boggling. I was looking for something that rolled fast, climbed well, and could cope with the riding conditions on my local trails in the Chilliwack area. After trying a few different sets I was left with the impression that I would never find “THE” tire for me. So when I was approached with the opportunity to test a pair of the WeirWolf tires from WTB I knew I had to jump at the chance to try them out.

The tire is offered in three models, UST ($70), Race ($60), and Comp ($30). The race offers an aramid bead, WTB DNA rubber, a lightweight casing, and weighs in at 760g (1.68lbs) for the 2.5 version.

The best way to explain the performance of the WeirWolf is to split it up into three categories: Climbing, descending, and cornering.

Climbing
This is where the Wolf shows its teeth. With its aggressive closely spaced center tread it seemed that no matter how steep or rocky the terrain it hooked up well and refused to let go. The first time climbing with them, one is able to make the steepest assent up well worn logging roads and trails with out loosing traction.

Cornering
Riders who already attack corners with confidence will be pleased with the WeirWolf's performance. Those who take a more relaxed attitude to corners will have to adjust their riding style in order to get the best performance out of the tire. When cornering, the tire does take some time to get use to. It may feel unstable to some because of the tread's transitional pattern from the inner to outer lugs. If the rider does not attack corners at an aggressive lean angle, the tire will settle into the unstable transitional area instead of the aggressive biting outer lugs. Once you get into the habit of cornering aggressively the tire grabs well and holds on till the corner is finished.

Descending
When descending the tread design works well as the closely spaced center tread allows it to roll fast and smooth. It was easy to pick a line and stick to it and it gives the rider a good sense of stability due to the large contact area that you would expect from a 2.5 inch tire. When you have to come to a stop the shovel like braking surface allows the tread to sink into the trail and stop both rider and bike on a dime.

Who Is The Weir Wolf For?
This tire is designed for all mountain riders who view the uphill climb to the trail head enjoyable rather than a pain in the butt. The tire performs well in all the category's listed above. The only down side is that it may take some a bit longer to adjust to how aggressive the tire needs to be treated to achieve its full potential in the corners. Over all the WeirWolf offers another good offering for the All Mountain crowd and I wouldn't be surprised if you see the Wolf's tread mark more often in the mud on a trail near you.

Técnicas no BTT

Árvores Caídas
Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo com velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".

Valas
As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas. Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

Lama
O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida
Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança manualmente. Coloque a bicicleta num ângulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

Descidas
As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os obstáculos surpresa fazem um cokteil explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte. Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática. Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito grave.A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.

Areia
Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de ser uma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandes estragos na mecânica da bicicleta. Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene uma velocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O mais importante é não perder o balanço. Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder o equilíbrio. Seja confiante. Agarre o guiador com firmeza, não coloque muito peso sobre a roda da frente e evite andar aos zigue-zagues. Se a extensão de areia for grande não hesite, desmonte da bicicleta e atravesse-a a pé. Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muito agradecido. (Fazer o resto do passeio com a corrente a ranger, não vai ser muito agradável). Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldade em arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente, desviador e mudanças.

Subir
As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois, durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.ConclusãoQuer tenha muita ou pouca prática, o mais importante é tirar o máximo prazer da sua bicicleta. Não ultrapasse os seu limites e terá longas horas de prazer e vontade sempre renovada de voltar a pegar na sua máquina para mais umas voltas.

Disciplinas no BTT


XC | Cross Country




Definição: modalidade de competição onde o baixo peso da bike é o mais importante. As bikes de XC podem ser utilizadas também em lazer, mas são menos confortáveis. Existem muitas, baratas, mas pesadas.

Características principais: as bikes são muito leves, por isso não têm suspensão atrás (mas podem, e existem muitas), os componentes são ultra-leves e sacrifica-se a rigidez de alguns deles, como das rodas. Os ângulos são muito agressivos e a posição de condução muito deitada. Algumas marcas optam por travões V-brake porque são mais leves.

Utilização principal: circuitos onde se quer agilidade e rapidez de aceleração, onde o trilho não é demasiado irregular. Também é utilizada no dia-a-dia por quem procura uma bike abaixo dos 10 kg para fazer boas médias e atacar as subidas.

Mas também permite: fazer Maratonas e Enduro

Limitações: nas Maratonas fica limitada pelo escasso conforto e pela posição de condução muito agressiva. No Enduro, muitos dos componentes estão perto do limite de resistência.


MX | Maratonas




Definição: bicicletas para provas mais longas (desde 60 a mais de 100 km) em que já é benéfico ter uma bike de suspensão total com cursos entre os 90 a 120 mm atrás. No entanto, há construtores que catalogam rígidas como bikes de maratona devido à posição de condução.

Características principais: posição de condução um pouco mais descontraída, componentes leves mas confortáveis (selim e guiador elevado), para enfrentar as grandes distâncias.

Diferenças para a categoria anterior: mais 20 a 30 mm curso atrás e à frente; é mais frequente utilizar travões de disco; posição de condução um pouco mais relaxada devido aos ângulos menos agressivos.

Utilização principal: provas ou passeios de mais de três/quatro horas de duração em pisos mais irregulares

Mas também permite: XC com mais conforto e Enduro.

Limitações
: no XC o peso é o principal obstáculo (para quem se importa), no Enduro, é a resistência dos materiais quando são muito “light”.


Enduro




Definição: passeios ou pequenas expedições onde os trilhos são bastante acidentados e já é necessário algum conforto e segurança extra, que vamos conseguir com maiores cursos e componentes mais confortáveis e resistentes.

Características principais: cursos entre os 120 e os 150 mm; componentes mais resistentes, posição de condução mais descontraída, pesos na ordem dos 13 a 16 kg, consoante o preço da bike.

Diferenças para a categoria anterior: mais curso, mais resistência geral, posição de condução mais favorável para grandes distâncias e trilhos técnicos/irregulares

Utilização principal: trilhos com muitas pedras ou raízes, passeios de longa distância, e algumas descidas animadas

Mas também permite: All Mountain, 4X, XC e Maratonas

Limitações: No 4 X poderá ser a geometria, porque o equipamento e o curso muitas vezes são semelhantes, claro que é para pilotos experientes e com condução suave; no All Mountain peca pela menor resistência dos materiais e pouco curso; no XC e Maratonas, o peso e a posição de condução são os “contras”, especialmente a subir.



AM | All Mountain ou Freeride Light




Definição: para trilhos difíceis com descidas, alguns saltos e pequenos drops mas em que é preciso pedalar e até subir sem grandes sofrimentos.

Características principais: a partir desta categoria, as bikes já começam a descer melhor do que subir! Geometria para descer, cursos generosos, materiais resistentes mas leves, elevada polivalência.

Diferenças para a categoria anterior: mais curso, mais peso, posição de condução mais estável e confiante, material mais resistente

Utilização principal: trilhos muito técnicos e irregulares com saltos, drops, descidas, pedra, etc. mas sem grandes excessos!

Mas também permite: Enduro, Maratonas e Freeride

Limitações: no Freeride muitas vezes são os amortecedores utilizados (a ar e pouco resistentes) e alguns componentes leves, como as rodas, guiador ou espigão; no Enduro praticamente não têm limitações, apenas são um pouco mais pesadas; quem não tiver dinheiro para duas bikes (ou mais) uma boa All Mountain de 14 kg permite fazer uma maratona para quem não tem objectivos de vencer e ainda utilizá-la no dia a dia para passeios mais agressivos!



FR | Freeeride




Definição: bikes para descer e curtir uns saltos e drops com segurança mas com preços acessíveis (ou não) e ainda com alguma capacidade para pedalar.

Características principais: cursos entre 170 e 200 mm, suspensões de coroa simples ou dupla, duplo prato pedaleiro e um peso abaixo dos 20 kg

Diferenças para a categoria anterior: mais curso, materiais mais resistentes, geometria mais confiante

Utilização principal: saltos, drops, manobras e grandes descidas

Mas também permite
: All Mountain e DH

Limitações: No DH poderá ser o curso e a eficácia do sistema de suspensão traseiro da bike, que normalmente é mais indicado para absorver grandes pancadas e menos para “comer” com muita sensibilidade todas as pequenas irregularidades do circuito; no AM é o peso e a capacidade para pedalar, especialmente a subir, que limitam o gozo!


FRX | Freeride extreme


Definição: drops gigantes, grandes saltos… “Bender style”, e não só

Características principais: bikes muito reforçadas no quadro e que utilizam componentes à prova de bala. Os cursos podem chegar aos 270 mm atrás e 300 mm à frente, com a Marzocchi Super Monster.

Diferenças para a categoria anterior
: mais peso, mais reforços no quadro e componentes muito resistentes

Utilização principal: voar sem paraquedas!

Mas também permite
: DH e FR

Limitações
: em DH, as limitações são o peso excessivo (chegam aos 30 kg); em FR, além do peso excessivo, têm curso a mais e não se “deixam” pedalar se for preciso fazer uns metros a subir ou mesmo em plano



DH | Downhill




Definição: para pistas de DH onde o objectivo único é descer

Características principais: cursos entre os 200 e os 240 mm, pesos entre os 17 e os 21 kg

Diferenças para a categoria anterior: suspensão traseira mais eficaz em termos de sensibilidade; na teoria, não precisam de ser tão reforçadas nalguns componentes, por isso é que algumas conseguem chegar a pesar apenas 17 kg (ou mais, nos protótipos de pilotos de topo)

Utilização principal: descidas de DH, em competição ou não

Mas também permite
: FR e Extreme FR

Limitações: em FR, a limitação poderá estar na escolha de alguns componentes menos resistentes se és daqueles que quer ter uma bike de DH leve. Em Extreme FR, esses mesmos componentes, e o próprio quadro, podem não aguentar algumas brincadeiras mais “no limite”.



4X | Street | Dirt




Definição: bikes para saltos tipo Dirt, Tables, “step ups” mas também para corridas de 4X ou para atacar os muros, escadas e outros obstáculos da cidade. Existem algumas diferenças de componentes se quisermos criar bikes específicas para estas três categorias.

Características principais: Nas de 4X, podem inclusive ter suspensão atrás (100 a 140 mm), o equipamento não precisa de ser muito robusto, os pneus devem rolar bem e, à frente, o curso não precisa de ultrapassar os 120 mm. Para Street, as rodas e os componentes são os mais robustos que houver, as suspensões têm mais curso (há quem use dupla coroa!) e alguns recorrem a singlespeed. Para Dirt, quer-se uma bike leve mas robusta. Os quadros muitas vezes são em Cromoly (como em Street), muitos utilizam singlespeed e apenas um travão (atrás).

Utilização principal: skate park, pistas de saltos, a rua, pistas de 4X

Mas também permite: XC lazer, Enduro, Freeride light

Limitações: dado o peso e geometria, não são muito práticas para utilizar em XC, mas dá para safar. Também ficam limitadas numa utilização de Freeride pela falta de suspensão traseira e pouco curso da dianteira, porque de resto a geometria é favorável e a resistência do material é elevada. Em Enduro, a falta de conforto e curso é o principal contra, uma vez que os cerca de 14 kg de média destas bikes não é exagerado.

E pronto, básicamente é isto. Depois de ler isto, toda a gente vai saber a diferença entre uma XC e uma DH.

Guia de principiantes de BTT

Guia para principiantes do BTT

Por muita vontade que tenha em agarrar na sua nova BTT e ir para os montes rasgar trilhos, seja prudente e paciente. Comece com percurso fáceis e não muito longos. Vá aumentando de dificuldade da mesmo forma que vai ganhando confiança. A corpo precisa de tempo e prática para se habituar aos andamentos do BTT. Seja paciente. Quando for para sítios mais isolados, nunca vá sozinho. Não se esqueça de lavar uma câmara de ar suplente, a bomba e se possível um pequeno kit de ferramentas essenciais.

Equipamento:

Bicicleta: Como não podia deixar de ser

Capacete: Nunca ande sem capacete. Pode salvar-lhe a vida. Já vi companheiros meus, com o capacete completamente partido (depois de uma queda), mas com um sorriso de orelha a orelha. Os capacetes mais recentes são tão leves que depois de nos habituarmos, até nos esquecemos que os temos colocados. São bem ventilados, seguros e muito atraentes, dando um visual muito raicing e inconfundível a quem os traz.

Óculos: Estão para os olhos como o capacete para a cabeça. Não servem apenas para proteger dos raios ultra violetas, mas também dos insectos, ramos, pó, pedras e vento.

Luvas: Protegem as mãos não só do frio, mas também das quedas e das vibrações do guiador.

Sapatos: Mesmo com pedais normais deve utilizar sapatos próprios, com sola rija para melhorar o rendimento da pedalada. Evite sapatos com atacadores que podem prender-se nas cremalheiras (rodas dentadas da pedaleira) ou pedais.

Calções: Os calções de ciclista são fundamentais para passar longas horas em cima da bicicleta. Se não gosta da de calções de lycra pode encontrar calções com aspecto mais tradicional, mas com o indispensável reforço acolchoado para evitar dores na zona das virilhas.

Camisola: As camisolas de ciclista, feitas em tecido especial são garantia de conforto, quer ande sob sol, calor, frio, chuva ou vento. O seu tecido funciona como uma segunda pele, libertando o suor, mantêm-nos secos e quentes. Para além disso são muito resistentes, protegendo-nos em caso de queda, e não rasgam quando ficamos presos em ramos de arvores ou silvas. Evite andar com T-Shirts de algodão no verão ou camisolas de lã no Inverno. Experimente e depois saberá porquê.....

Técnicas básicas para a prática do BTT

Árvores Caídas

Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo a velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".

Valas

As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas. Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

Lama

O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida

Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança manualmente. Coloque a bicicleta num angulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

Descidas

As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os obstáculos surpresa fazem um cokteil explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte. Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática. Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.

Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito grave.

A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.

Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.

Areia

Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de ser uma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandes estragos na mecânica da bicicleta. Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene uma velocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O mais importante é não perder o balanço. Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder o equilíbrio. Seja confiante. Agarre o guiador com firmeza, não coloque muito peso sobre a roda da frente e evite andar aos zigue-zagues. Se a extensão de areia for grande não hesite, desmonte da bicicleta e atravesse-a a pé. Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muito agradecido. (Fazer o resto do passeio com a corrente a ranger, não vai ser muito agradável). Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldade em arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente, desviador e mudanças.

Subir

As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois, durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.

Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.

Conclusão

Quer tenha muita ou pouca prática, o mais importante é tirar o máximo prazer da sua bicicleta. Não ultrapasse os seu limites e terá longas horas de prazer e vontade sempre renovada de voltar a pegar na sua máquina para mais umas voltas.

Boas pedaladas.

Caracteristicas dos Materiais!

CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES MATERIAIS


A introdução destes materiais na industria das bicicletas mundial surge principalmente devido á corrida ao desarmamento ocorrida nos finais da década de oitenta. Muitas pequenas empresas que trabalhavam para a indústria do armamento e aeronáutica tem que se voltar para outras áreas e é aqui que surge uma industria em franco ressurgimento a da bicicleta.


CROMO-MOLIBDÉNIO - O cromo-molibdénio é uma liga de aço. A grande vantagem deste material em relação ao aço é o do seu menor peso e elevada resistência. Para a utilização em bicicletas este é material tem excelentes propriedades de conciliar a sua resistência com o peso.
Outro aspecto deste material que o torna tão popular para a construção de bicicletas é a sua flexibilidade, que proporciona um grande conforto. O Cromolibdénio foi até meio da década de 90 o material mais utilizado para a construção de quadros. Foi bastante investigado e chegou-se a atingir pesos bastante leves, mas com alguns problemas de oxidação. Este último é realmente o grande problema do cromo, o cromo é um material vulnerável à ferrugem e esta é uma desvantagem principalmente em zonas costeiras.

ALUMÍNIO - O alumínio é neste momento o material mais utilizado no fabrico de bicicletas. A sua ascensão deveu-se principalmente ao BTT pois foi nesta vertente de bicicletas que começou a ser mais utilizado. O alumínio tem um peso bastante reduzido como tal tornou-se o material mais indicado para a construção de bicicletas. Tem como principais vantagens reduzido peso, a não corrosão, e rigidez. Esta última é para muitos uma desvantagem pois o alumínio é um material bastante rígido que não absorve qualquer tipo de impactos o que torna a bicicleta desconfortável.


CARBONO - O carbono não é um desconhecido das bicicletas, alia alguma das vantagens do cromolibdénio às do alumínio, isto é rígido mas não desconfortável, leve, e não oxida. A grande desvantagem do carbono é neste momento o seu preço. È que uma quadro de carbono fiável tem um custo cerca de 3 vezes mais que um de alumínio topo de gama. Neste momento com a massificação do alumínio poucos construtores olham para o carbono. Mas pensamos que a médio curto prazo o carbono venha a ser o material mais procurado da indústria.

TITÂNIO - o titânio é o metal perfeito. Não oxida, não é tóxico, é bastante leve, resistente e confortável. Para muitos a grande desvantagem do titânio é a sua flexibilidade, depende do tipo de utilizador, para além claro está do elevado preço

Expo-Algés (40km)

Boas! Mais um dia, mais uma voltinha...mais uma rolante para melhorar a forma fisica. Desta vez fui com a minha Maria pedalar... Expo-Algés-Expo com almoço a meio.... já se sabe como sao as gajas :=).

Ficam aqui algumas das fotos da praxe. 40km a pedalar para descontrair.

track GPS - http://trail.motionbased.com/trail/activity/7156694

1ºs km na Canyon-Rodagem

Boas amigos, hoje fui fazer a primeira voltinha no Jamor 20km muito soft´s para ajustes da bicicleta e para ver se estava tudo ok.
À primeira vista pareceu.me tudo bem excepto o travão de tras em que o disco esta a tocar nas pastilhas mas com uns ajustes ica tudo ok.. de resto 5*. Nas descidas é que notei verdadeiramente a diferença... a Bike comporta-se excelentemente tudo isto devido a FOX TALAS que é irrepreensivel. Em baixo ficam algumas fotos bem como o track GPS e graficos da Altimetria.
TRACK GPS : http://trail.motionbased.com/trail/activity/7149165



Camelbak MULE NV 2009

Encontrei um dos poucos reviews que existem na net sobre esta maravilhosa mochila de hidratação que quando chegar ca ao nosso cantinho a beira mar plantado ....... sai uma para mim!

The CamelBak MULE NV will be released in the Spring of 2009. National Outdoors was fortunate to be able to test out the pack prior to the official launch. The MULE NV provides a new ventilation system to the popular MULE hydration backpack. We tested the pack on number of hiking and mountain biking outings, and were very pleased with the ventilation system and added performance it gives to the traditional MULE backpack. The MULE NV comes with a 100 oz. hydration bladder.

The portion of the MULE NV that rides on your back is actually a zipper pocket, constructed of a durable mesh fabric. A removable plastic and foam insert slides into the pocket. This system keeps a one inch space between your back and the backpack, allowing for much needed air circulation.

The pivots on the shoulder straps dampen the movement of the pack. As you can see from the picture, the rear and front of the pack can move independently. This provides a much smoother ride for the cargo in the pack, therefore providing you greater comfort.

This picture of the CamelBack Mule NV shows the capacity of the expandable cinch pocket. When not in use, you can cinch the pocket tight to the pack. We really liked this feature, because you get lots of storage, without carry the extra weight. Also you can see the bladder pocket and the inside of the rear storage pocket.

PROS

Yes the vents do work. It's not a gimmick. You can feel air moving around your pack when your riding downhill. The ventilation system gives a inch space for air to circulate, so when your hiking or biking uphill there is air flow to limit the amount of perspiration that builds up on your back.

The MULE NV also rides much better on your back. The insert provides a stability to the pack that is not present in current MULE offering. You don't get the sloshing around of the water bladder and the side-to-side movement of the pack with the MULE NV.

The fleece lined MP3 pocket is also a bonus. You can store your MP3 player and cell phone in the pocket. It's nice to be able to quickly locate your phone instead of fumbling through you pack to find it when you're getting a call.

CONS

When the pack is loaded (not even to capacity) it's a bit tricky to push the full hydration bladder into the pack. The zippered bladder pocket makes this much easier that earlier CamelBak versions but the problem still exists.

BOTTOMLINE: IT IS WORTH UPGRADING YOUR PACK TO THE MULE NV

UPDATE: The MULE NV also has a pull-out raincover.

S09_BuiltInRainCvr_v1.jpg

20 dicas para emagrecer

Muito se fala do peso das bikes, dos quadro e dos componentes, e pagam-se ás veses verdadeiras fortunas por grama, mas o que o pessoal nunca se lembra normalmente é do peso do biker, e que é relativamente mais fácil tirar 1kg ao rider que 300g á bike.

Aqui ficam 20 dicas da nutricionista Dra. Angélica Pereira da Silva, para retirar "peso da bike"

1- Antes de atacar o frigorifico, primeiro faça a pergunta: “Eu estou realmente com fome?”.

2- Mastigue muito bem os alimentos para facilitar a digestão.

3- Aumente o consumo de frutas e hortaliças. Elas contêm vitaminas, sais minerais, além das fibras que ajudam no funcionamento do intestino. As fibras também diminuem a absorção de açúcar e de colesterol.

4- Evite fritos. Dê preferência aos alimentos assados, cozidos ou grelhados.

5- Consuma doces no máximo duas vezes por semana. O açúcar apenas fornece calorias, mas não possui outros nutrientes. O conhecido “doce veneno” pode ser o grande vilão para quem está a tentar perder alguns quilinhos indesejáveis.

6- Nunca consuma na mesma refeição vários tipos de hidratos de carbono como pão, arroz, massas e batata.

7- Beba bastante água, pelo menos 1,5 a 2 litros por dia.

8- Pratique qualquer modalidade de exercícios físicos regularmente. Os exercícios fornecem uma gama de benefícios, como a melhoria do sistema cardiovascular, da mobilidade, nos ossos, no controle da ansiedade e, é claro, também ajuda na perda de calorias.

9- Nunca coma em frente à televisão ou computador. Você, sem ver, acaba ingerindo calorias desnecessárias.

10- Nunca desista de fazer dieta!. Inicialmente a perca de peso será mais rápida, mas depois ela cessa porque o organismo acostuma-se. Só depois de algum tempo vai voltar a emagrecer.

11- Se estiver muito ansioso, vale uma dica: tome um copo de água morna, isso vai acabar na hora com a vontade de beliscar algo pra comer.

12- Prefira sempre os sumos naturais a refrigerantes, mas caso beba refrigerante, dê preferência para as versões diet.

13- Diminua o sal da comida. O cloreto de sódio eleva a pressão arterial, consequentemente o coração terá que trabalhar mais para bombear o sangue, além de sobrecarregar também os rins.

14- Evite excesso de bebidas alcoólicas. O álcool no organismo transforma-se em açúcar.

15- Aumente ou faça consumo dos seguintes alimentos: aveia, uva, azeite extra-virgem, peixes de água fria, frutas com coloração amarelo/laranja. Estes alimentos têm substâncias poderosas contra o aparecimento do câncro, de problemas cardíacos e também contra o envelhecimento. São chamados alimentos funcionais.

16- Se você for convidado para uma festa, nunca vá com fome. Coma sempre alguma coisa antes.

17- Coma de três em três horas. Na falta de alimentos, o organismo entende como escassez e poupa energia, ou seja, você não irá perder peso.

18- No intervalo das refeições, coma uma fruta, uma barra de cereais ou um lanche leve.

19- Realize seis refeições ao dia, divididas em pequenas porções. Assim, o organismo gasta mais calorias, além de você não sentir fome.

20- Mude os hábitos alimentares para o resto da vida. Não encare um plano alimentar como temporário. Faça valer a pena!
Abraço


Lesões no BTT

Quais são as lesões mais comuns no ciclismo e como evitá-las

Para a sorte de todos os que gostam dos desportos com bicicleta, a boa notícia é que o ciclismo (e todas as suas variações, como BTT, BMX, cicloturismo, etc) são dos desportos com menor índice de lesões.

Entretanto, existem lesões que são típicas do praticantes de ciclismo, seja ele ciclismo indoor (Spining, RPM, Cycling Indoor e outros) ou o ciclismo de rua. Na grande maioria das vezes, as lesões ocorrem por excesso de treino (overtraining) em ciclistas de competição. Em ciclistas que pedalam por prazer, as lesões em geral aparecem em função do mau ajuste da bicicleta e/ou uso inadequado da bike.

"O ciclismo em bike fixa é tido com a actividade de menor esforço oferecido à articulação do joelho",. Mas também numa aula de ciclismo indoor mal orientada e pedalando uma bike mal ajustada para seu corpo, pode gerar casos de lesões gravíssimas, sobretudo no joelho do praticante.


Entre as principais causas de lesões em ciclistas, amadores ou profissionais, incluem-se:
- Falta de conhecimento técnico da modalidade;
- Falta de equipamento específico para a prática da modalidade;
- Falta de orientação de profissionais creditados para a prática do ciclismo.

Vejam no quadro abaixo as principais lesões do ciclismo e a maneira de evitá-las:


TRATAMENTO

Existem diversas maneiras de se tratar lesões, muitas delas nem mesmo utilizam medicamentos. A fisioterapia encarrega-se de cuidar e recuperar a maioria das lesões. Às vezes, o simples afastamento do ciclista da actividade desportiva por um período de tempo, já é o suficiente para que a lesão desapareça.

O mais importante é estar atento ao sinais que nosso corpo nos envia. Ao menor sinal de dor muscular o atleta deve procurar a ajuda de um fisioterapeuta competente que saberá indicar o melhor tratamento. A visita a um médico ortopedista poderá ser necessária, mas na maioria dos casos, a fisioterapia já é o bastante.